Mal de Pott: por que devemos falar sobre isso?

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Você já ouviu falar no Mal de Pott? O nome pode parecer estranho, mas entender essa condição é muito importante. Embora pouco conhecida, ela pode causar sérias consequências para a saúde se não for tratada.

Neste blog, você vai entender o que é o Mal de Pott, como ele afeta o corpo e a importância de estar bem informado sobre o assunto.

O Que é?

O Mal de Pott é uma manifestação rara da tuberculose que atinge a coluna vertebral. Embora a maioria das pessoas associe a doença aos pulmões, a tuberculose também pode afetar outras partes do corpo e quando chega até as vértebras, é chamada de Mal de Pott.

Essa infecção costuma atingir a região torácica ou lombar da coluna, onde a bactéria compromete a estrutura óssea. Isso pode causar dor intensa e deformações e, em casos avançados, até paralisia se houver pressão na medula espinhal.

O nome vem de Percivall Pott, um médico britânico do século XVIII que identificou essa condição pela primeira vez.

Como a doença age no corpo?

No Mal de Pott, a bactéria da tuberculose chega à coluna vertebral através da corrente sanguínea e, a partir daí, ao se instalar nas vértebras, principalmente nas regiões torácica e lombar, ela provoca inflamações que comprometem a estrutura óssea local.

Com o tempo, essa inflamação pode levar à destruição das vértebras e discos intervertebrais, enfraquecendo a coluna e causando desalinhamentos. Em alguns casos, podem surgir acúmulos de pus que pressionam nervos e outras estruturas, como a medula espinhal. Isso pode resultar em dores intensas, alterações posturais e limitações de movimento.

Como os sintomas costumam surgir aos poucos e se parecem com dores comuns na coluna, é fácil ignorar os sinais no início. Por isso, prestar atenção ao que o corpo diz e buscar avaliação médica o quanto antes pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento.

Quais são os sintomas?

Os sinais do Mal de Pott tendem a surgir de forma lenta e progressiva e muitas vezes são confundidos com problemas comuns de coluna. Fique atento aos seguintes sintomas:

Dor nas costas persistente, que não melhora com repouso;
Febre baixa no fim do dia;
Perda de peso sem motivo aparente;
Cansaço constante.

Em casos mais graves, pode haver formigamento, fraqueza nas pernas ou dificuldade para andar.

Se você ou alguém próximo estiver sentindo isso, procure um médico.

Existe tratamento?

Sim, e isso é uma ótima notícia!

O tratamento é feito com antibióticos específicos para a tuberculose e costuma durar alguns meses. Em alguns casos, pode ser necessário acompanhamento com fisioterapia ou até cirurgia, caso haja danos estruturais na coluna.

O mais importante é seguir o tratamento até o fim, mesmo que os sintomas melhorem antes. Parar antes da hora pode fazer a doença voltar mais forte.

Quem está mais vulnerável?

Qualquer pessoa pode desenvolver o Mal de Pott, mas ele é mais comum em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido ou que vivem em locais com pouca estrutura de saúde.

Por isso, é importante prevenir com vacinação, boa alimentação, ambientes ventilados e atenção aos sinais do corpo.

Cuidar do outro também é se cuidar

Falar sobre o Mal de Pott é lembrar que saúde envolve atenção diária, respeito aos sinais do corpo e acolhimento. Não é preciso estar doente para se cuidar, o autocuidado começa na escuta dos pequenos alertas que o corpo nos dá.

Compartilhar informações, orientar sobre os sinais da doença e incentivar a busca por atendimento médico são atitudes simples que fazem diferença. A tuberculose, incluindo o Mal de Pott, tem tratamento e cura, e a informação continua sendo uma das principais ferramentas de prevenção e cuidado.

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